quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Obtuso


Ébrio, nem épico nem efêmero.
Lânguido, sutil no seu engano
Trágico: teimando em ser humano.

Na vala do meio-fio, resvala
Afundando no esgoto, o corpo
Esmaecido que jazia torto.

Resistindo a sina que lhe cabe
Espera, atado a sua sorte,
Que venha alguém e o desamarre.

Ao eximir-se, fez sua escolha
E meteu-se dentro de uma bolha
De onde é difícil sair.


16 comentários:

Luís Venceslau disse...

Uma oblação a você, oblongo, obnubilado, abstrasto, quase obsceno.

distaNNte

Luís Venceslau disse...

E vc disse que era "apenas um poeminha"...

ailton

Luís Venceslau disse...

uau!! =)

PauLa

Luís Venceslau disse...

O que aconteceu com o último verso? Meus parcos conhecimento em métrica e rima me permitem dizer que tá muito bonito, muito emocionado, mas o ritmo no último verso quebrou um pouco isso. Faltou mais algumas palavrinhas...:) Não que eu esteja criticando. Acho que poesia tem que ser algo, antes de tudo, da alma. Mas pelo ritmo que tava tendo, talvez sua intenção fosse essa também, de fazê-lo metrificado. Se não foi, desconsidere esse comentário...

Ovelhinha® | Homepage

Luís Venceslau disse...

huuummm! gostei muito, Luís!!! e que alguém o desamarre e o tire da bolha! ;)
beijinhos
Li

Lika | Homepage

Luís Venceslau disse...

as duas ultimas estrofes nao estao tao ruins. sao menos cõmicas. :D

Laranja

Luís Venceslau disse...

discordo de anninha, axo q a intencao do ultimo verso foi algo como " terminar bruscamente", um corte seco, surpreender... por aí..

Laranja

Luís Venceslau disse...

nada pessoal, mas poesia* foda ta aqui: icouldfakeit.blogspot.com

Laranja

Luís Venceslau disse...

*eu diria que nem é poesia, pq eu me recuso a chamar o que presta de poesia.

Laranja

Luís Venceslau disse...

prefiro a velha e boa prosa, mais envolvente. Eita, tou com uma sinusite braba, Fluís. Já adoecesse hj?

dina

Luís Venceslau disse...

Eita, percebi que adoeci de vez. Não sei se é gripe ou sinusite. Vou já já ler Rodka, mas fico tao deprimida com aquele hipocondriaco chato. Por que será?

dina

Luís Venceslau disse...

ui, com essa eu fiquei sem palavras. agradeço ao sr/sra laranja (q eu não sei quem é) pelo elogio :) mas vim aqui pra dizer q gostei bastante do "poeminha" (palavras dos outros!) do luís. e nem achei que o último verso ficou ruim... acho q ele bastou. não precisa de complemento só pra não frustrar com a espera de umá ou outra sílaba a mais... (tudo bem, eu não sei seguir "regras", rs).

larissa | Homepage

Luís Venceslau disse...

pelamordeDeus, é claro que Luís sabe metrificar poema. Se esse tá assim é porque ele quis que fosse assim. E tá do carai.

ailton

Luís Venceslau disse...

Luíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis!!! hj que to taum xôxinha, acabei de ver que ocê me linkou, uai?!!!!! to toda-toda!!!! (bobeira? - pois que pra mim, não é!) E inda tenho um título muito flófy...post de retalhos!...ai, gente...que legal! gostei por demais! ;)))

Lídia Stoeckli Ayala | Homepage

Luís Venceslau disse...

sai daê bruno! =P

PauLa

Luís Venceslau disse...

eu só quero é pegar um pra limão...

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