sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

Palavras insólitas


:: Num dia chuvoso, um telefonema para uma repartição

- Eu gostaria de saber qual a documentação necessária pra a inscrição na seleção do estágio.

- Olha... É... Faz o seguinte: você vem aqui e eu te digo. É que por telefone não dá... - Falou a atendente, com a voz vacilante.


:: Subindo num ônibus

- Boa noite, senhor! - Fala o cobrador com uma feição agradável.

- Boa noite! - Respondeu automaticamente e, ao achar seu assento, sentia um bem-estar repentino, de origem desconhecida.


A esperança é a última que morre... Mas morre!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

Obtuso


Ébrio, nem épico nem efêmero.
Lânguido, sutil no seu engano
Trágico: teimando em ser humano.

Na vala do meio-fio, resvala
Afundando no esgoto, o corpo
Esmaecido que jazia torto.

Resistindo a sina que lhe cabe
Espera, atado a sua sorte,
Que venha alguém e o desamarre.

Ao eximir-se, fez sua escolha
E meteu-se dentro de uma bolha
De onde é difícil sair.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

TV e Jornal


Semana passada eu assistia a um desses jornalístico-policiais quando me deparei com uma matéria que falava de um cara que, logo após fazer sexo com sua companheira, havia sofrido um infarto fulminante e morrido ali mesmo, no pé da cama. Folheando um jornal, duas manchetes me chamam atenção: "Jumentos são mortos com crueldade para venda em feira livre" e "Jovens estão cheirando fluido de isqueiro e gás de buzina". E ainda tem gente que acha o Big Bother interessante (é Bother mesmo, sem o R)...

Este post é dedicado aos meus caríssimos companheiros de cineclubes, baladas e também de formação, é claro. Grandes talentos, grandes pessoas.


sábado, 24 de janeiro de 2004

Catarse


Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba? Quem se atreve a me dizer?



Coquinho


Estávamos um amigo e eu num ponto de ônibus, naquelas esperas homéricas durante a madrugada, quando um cidadão se aproximou e começou a falar comigo. Pela postura e pelos olhos, traça-se o diagnóstico visualmente: está embriagado. O primeiro impulso é temer o figura, pois sabe-se lá o que ele pode aprontar. Todo mundo sabe que a única forma de se lidar bêbado é concordando com tudo o que diz, e foi o que fizemos. De cara, ele já foi logo encarnando com minha altura, maravilhando-se com o fato de poder haver no mundo gente tão alta que para poder encarar tem que praticamente "olhar pro céu".

Depois falou de basquete, vôlei, Guiness Book, NBA, falou do filho ("14 anos, dá dois de mim") e do período que passou preso (cinco anos). Ali já deu para notar que ele não tava afim de confusão. "Eu não tô fazendo nada de errado não, né?", perguntava a cada instante. Na verdade, ele é apenas mais um dentre tantos que dão qualquer coisa por uma simples conversa, e que aproveitam qualquer fila ou ponto de onibus pra achar alguém que os ouça (apesar do estado etílico).

Em mais um aperto de mão, disse que seríamos famosos ("vocês são gente fina") e perguntamos se ele não tinha alguma idéia de nome para nossa banda - ainda em formação. Após algumas tentativas, ele ficou meu intimidado ("e é rock, é?") e não conseguiu pensar em nada. Só pediu para que um dia dedicássemos uma música para ele, o Coquinho, "um caba bom amigo meu que eu conheci lá na Lagoa". É, Coquinho, se sua profecia se confirmar, eu não vou ter como esquecer de te fazer a tal dedicatória.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2004

Conto


Aqui está um novo conto em plena gestação. O primeiro parágrafo foi feito pela Raquel e o segundo é meu:

Ela era bailarina, alta, magra e tinha no máximo 20 anos. Camille era seu nome. Ao fim do espetáculo, terminava de trocar de roupa e continuou, não se sabe bem porquê, nos camarins do teatro. Quase todos os seus companheiros já haviam ido embora e o cabelo loiro mal penteado denunciava que tinha tomado banho havia alguns minutos. Seus pais eram do interior e não puderam vir prestigiá-la. Porém, apesar de seu aparente sentimento de solidão, fechou a porta do lugar onde estava, cruzou com o vigia mais de uma hora depois e disse a ele, sorridente: "Que noite linda, não é?!"

Ainda sob o olhar espantado do vigia, Camille arrependia-se do que acabara de perguntar e saia rápido, sem esperar resposta. Debaixo do coque que acabara de aprontar, a moça só tinha um pensamento: o que estava acontecendo com ela para estar tomando tantas atitudes atípicas? Desde que saira de casa para a apresentação, Camille sentia-se em alguns momentos dominada por impetos que lhe levavam a praticar atos inesperados, fora da sua conduta normal. Já estava com medo. Sabia que não estava bêbada, nem tampouco dopada. Nervosismo tardio? Pode ser. Enquanto procurava explicações para o seu estado, Camille tem seu raciocínio interrompido abruptamente ao esbarrar com um mendigo que vinha na direção contrária.


A continuação estará em breve no blog de Ailton.



quarta-feira, 21 de janeiro de 2004

Pirulito que bate-bate...




"Eu também queria..." - Gio e Bruno fazendo inveja ao dono deste blog.


Esta foto foi tirada por Ailton durante o aniversário da Anna, em Dezembro. Apesar da festa ter sido em João Pessoa e a aniversariante estar em Belém do Pará, tudo correu muito bem e teve até espaço para umas fotos engraçadinhas.



domingo, 18 de janeiro de 2004

tuts-tuts-tuts-tuts-tuts-tuts...


Finalmente eu fui numa rave. Da primeira vez que ouvi falar disso, lá pelos idos de 99, tudo que eu sabia desse tipo de festa ou era baseado nas conversas com os antenados, ou através de matérias de TV. Pegava uns flyers, achava bonitinho e só. Dessa vez literalmente eu pude sentir a coisa na pele.

De início, eu que não sou muito de me movimentar fiquei meio um peixe-fora-d'água, só observando o pulsar da malta sob as luzinhas piscantes. E como era quente aquele lugar! Claro, um ambiente pequeno, com todo mundo muito próximo, transpirando e se atritando, não poderia ter uma temperatura lá tão amena.

Aos pouquinhos, o impulso que me fazia acompanhar o ritmo da música com o pé foi subindo, passando pelos joelhos, até chegar à cabeça (não sei se poderia chamar aquilo de dança). Demorei pra descobrir que ficar parado ali era péssimo e que o certo mesmo era se mexer de alguma forma, devolvendo ao pessoal a sua volta os empurrões e encontrões recebidos. A dinâmica é a seguinte: um funciona como mola pro outro, e pro outro, e outro... Depois que se acha uma harmonia com o fluxo, pronto: é só manter-se a batida.

O engraçado era que, a despeito de toda a pulação reinante, era possível encontrar lá dentro na boate gente fumando, bebendo, conversando, namorando e até tirando fotos ou falando no celular.

Da hora que eu entrei até quando fui embora, a batida continuou basicamente a mesma, o que é um achado para maioria que não é dotada de talento pra dança. Não existem coreografias, nem passos pré-definidos, nada, e se não há regras, conseqüentemente não há erros, o que é bastante convidativo. Eu mesmo me surpreendi com minha desenvoltura...

Grande parte desse meu sucesso na pista eu devo a companhia encorajadora dos meus parceiros de balada: Luísa ("a falsa tímida"), Andrei ("o falso nerd"), Bruno ("só no gingado"), além de uma outra menina que não conheço mas que disputava com Andrei o título de "O incansável da noite". Os improváveis Hélber e Fabrícia apareceram depois e como nós, se entregaram a suação da batida do drum'n'bass.

Numa certa altura, perguntei a Luísa da minha performance e ela, gentil de doer, disse que nem parecia a minha primeira vez numa rave e que eu estava me dando bem. No fim, o saldo foi bom: consegui me divertir (contrariando a expectativa da chegada) e, num encontro meio tumultuado, a Miss Lexotan finalmente descobriu quem eu sou.

Ao sair, me toquei que eu poderia estar com o suor de metade de João Pessoa nos braços preguentos, mas tudo bem. Só acho que me faltou o componente alcoólico para que, associado ao turbilhão de luzes e sons, me fizesse curtir aquilo tudo como se deve. Mas assim mesmo eu gostei, apesar de ser o tipo de coisa que de me enjoaria fácil. Conservador? Não tanto. É que eu ainda prefiro o jeito tradicional de ouvir e fazer música...



quinta-feira, 15 de janeiro de 2004

Palavra


Num ato de extrema gentileza, a Anna falou num comentário que o post do dia 13 tinha algo do Estorvo, um livro do Chico Buarque, que ainda vou ler. Estorvo... Taí uma palavra que se adequa bem ao momento...


quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Vigília e torpor


Nem sei quanto tempo fiquei ali, de face com a penumbra da madrugada. Até o primeiro esboço de cochilo deve ter se passado meia hora, talvez uma, duas... Na tentativa de rastrear o fiapo de luz vindo da rua, que entrava pelas frestas da janela, meus olhos ardiam com suas pupilas em seu diâmetro máximo. Sob mim, o lençol já estava bastante quente e minha boca, seca como barro cozido. Após um copo d'água, volto para o leito com esperanças refeitas. Tento reviver o dia inteiro em todos os seus detalhes, no afã de que isso me enfadasse - o que foi em vão. Penso em lindas paisagens de girassóis, em cachoeiras, descampados, vales e nada... Nada... E caio do nada de volta para a escuridão do quarto. Desisto.

De repente, me pego despertando de um sono tão breve quanto malfadado. E foi assim que passei esta longa noite, ora semidesperto, ora olhando para o negrume. Nessas idas e vindas percebo que já é dia, e a manhã me pega como a noite me deixou: nem mais nem menos cansado. Maquinalmente, saio para a rua e me deparo com um dia úmido e abafado. Exasperante, o mundo parecia estar na boca de uma chaleira e tudo insistia em dar errado. Entre o branco do céu e a escuridão da noite, preferia estar de volta aos meus tranqüilos pesadelos. Pelo menos deles é possível sair, acordando...


segunda-feira, 12 de janeiro de 2004

Versinhos manjados


Por que toda maioria é esmagadora e todo porco é chauvinista?
Por que toda desculpa é esfarrapada e todo frio é calculista?

Mas nem toda fome é vontade de comer e nem todo útil é agradável.
Nem toda infância é perdida e nem todo estado é deplorável.


domingo, 11 de janeiro de 2004

Telerrealidade


Um dos maiores teóricos da comunicação de todos os tempos, o Marshall McLuhan, disse uma vez que os meios de comunicação são extensões do homem. Disse também que os homens criam os meios para os meios lhes recriarem em seguida. E ele tem razão. Imagino o ele diria se ele tivesse vivido para ver o impacto da realidade criada pelos meios nas vidas das pessoas. Via-satélite, videotape, Internet... Acho que o McLuhan ia gostar da fluidez que a noção de "tempo" e "espaço" ganhou...

...

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua camida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
"

Sempre gostei mais dessa letra do que da melodia...


sexta-feira, 9 de janeiro de 2004

Die Verwandlung


Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de seus sonhos intranqüilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso.

Foi com esta frase peculiar que Franz Kafka iniciou talvez o mais célebre de seus livros, A metamorfose. Quem não lembra daquela música dos Inimgos do Rei, a antiga banda do Paulinho Moska (que hoje é só Moska), que dizia: "Sim, vem KAFCar comigo/ Sim, gosta de tudo o que eu gosto". Pois é, sempre soube do mote da história, e a música só o familiarizou mais. Nunca imaginei que algum dia fosse ler este livro e que ele fosse exatamente do tipo que eu gosto: daqueles capazes de dar um baque, de te deixar pensando por dias. Muito bom. Não é a toa que é clássico...

A discrepância foi que, baseado na música, cujo título é "Uma barata chamada Kafka", eu pensava que o rapaz se metamorfoseara numa barata simples, pequena, como todas as que conhecemos. Asseguro-vos de que o monstruoso do Kafka não fora bem apreendido pela letra dos rapazes...

O Orson Welles já dirigiu uma adaptação para o cinema de outro grande clássico do Kafka (O processo), o que me interessou muito. Para a vibração de Ailton, Franz Kafka morreu de tuberculose, no dia 3 de junho de 1924. Tinha que ser logo disso...

10 de janeiro. Três meses de blog diário. Ainda bem que eu acredito em metamorfoses...


quinta-feira, 8 de janeiro de 2004

Link

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Tragicômica


Continuo sem ter o que postar. Mas para que ninguém "dê viagem perdida", posto esta besteira que me chegou por email:

- Qual é a mais correta definição de Globalização?

- A morte da Princesa Diana.

- Por quê?

- Uma princesa inglesa com um namorado egípcio tem um acidente de carro num tunel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico americano, que usou medicamentos brasileiros e este texto te foi postado por um Português, usando tecnologia de Bill Gates, e você provavelmente vai ler isto num clone da IBM que usa chips feitos em Taiwan, num monitor coreano montado por trabalhadores do Bangladesh numa fábrica de Singapura, transportado em camiões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, re-empacotado por mexicanos e finalmente vendido a ti por judeus...

Será mesmo que o Fusquinha-de-Portas-Abertas, vulgo Príncipe Charles, esteve por trás disso? Eu não sei... Se ele tivesse que matar alguém, que matasse a velha, pra que enfim assumisse aquele trono. As más linguas, dentre elas a do mordomo da falecida, insinuam que o Charles "joga água fora da bacia", "escorrega no tomate", "não é chegado", etc. É como se diz por aqui: "Quando o povo fala, ou é ou tá pra ser..."


terça-feira, 6 de janeiro de 2004

Orientais


Imagine um casal se encontrando no final de um filme, após uma série de desencontros. Enfim, eles percebem que dali em diante vão poder ficar juntos. Qual atitude selaria esta certeza? Um beijo, é claro. Mas no filme do Jackie Chan não foi assim.

Passou ontem na Sessão da Tarde. No filme ("O Último Desafio", eu acho), Jackie interpretava ele mesmo, um empresário cujo hobbie era lutar e que agora se via as voltas com a solidão, procurando sua alma gêmea entre as fúteis modelos que o rodeavam.

Num dado momento, ele conhece uma moça, recém-chegada do Taiwan, que fora guiada até a China por uma mensagem numa garrafa, encontrada pelo seu golfinho de estimação. Enquanto se conheciam, inevitavelmente um foi que pegando afeição pelo outro (algo como A Dama e o Vagabundo, só que ao contrário). Jackie começa a acreditar na possibilidade daquela inocente caipira poder ser sua parceira ideal, que há muito procurava. Mas, para atrapalhar tudo, ele acaba mandando-a embora ao confundi-la com a mulher de um gangster, rival seu, e ela volta pro Taiwan, desiludida.

Algumas lutas acontecem e paralelamente ele descobre que havia se enganado. No fim, ele consegue reencontrar a moça, se explica pra ela, convence os pais dela de que realmente a ama e então... Se abraçam. Não trocam nem beijinhos no rosto. De mãos dadas, o casal fita sorridente o Oceano Pacífico e pronto, sobem os créditos.

Para mim, acostumado aos moldes cinematográficos americanos, um beijo apaixonado seguido por um meloso BG instrumental seria o final lógico do filme, como foi pra tantos outros da filmografia universal. Demorei pra perceber que se tratava de uma produção essencialmente oriental, dada a natureza dos atores, dos nomes que apareciam nos créditos e os países onde a historinha aconteceu. Por isso esse recato todo, esse puritanismo... Tem cena em Malhação que sugere mais do que esse filme todo.

Estamos mais distantes do Oriente do que pensamos.


domingo, 4 de janeiro de 2004

Piada



E eu que já fui adepto disso...

Ainda


Só complementando o post anterior: eu não sou contra gírias nem estrangeirismos, pelo contrário. Isso é o que mostra o caráter dinâmico da língua, sua capacidade de evoluir, se reciclar, etc, etc... Quanto aos vícios eu não vou nem falar por que há vezes em que realmente o problema é mais psicológico do que lingüístico, então melhor não opinar.

O que eu não aceito mesmo são essas expressõezinhas que um belo dia alguém tido como descolado/antenado aparece falando e que daí em diante está todo mundo repetindo, sem nem ao menos se perguntarem se tal expressão faz ou não algum sentido. Sendo bastante custosa a reflexão, bastaria apenas que evitassem seu uso, à medida que ela fosse ficando mais e mais freqüente. Pelo menos assim a coisa não ganharia status, como foi no caso dos insistentes gerúndios do telemarketing: "estaremos encaminhando", "estaremos enviando"... É um clichê: uma mentira contada muitas vezes uma hora vira verdade.

Ainda sobre palavras, descobri um site interessante, adequado a estes tempos de muita leitura no computador. É o site do Projeto Releituras, que além de conter textos de escritores iniciantes, possui um acervo de mais de 900 textos de mais de 200 autores, nacionais e estrangeiros, clássicos e contemporâneos, enfim, de todo gênero e época. Lá dá para encontrar muita coisa de Nelson Rodrigues, Rubem Fonseca, Clarisse Lispector e de todos os outros possíveis de serem lembrados. Claro que não tem toda a obra de cada autor, mas pelo menos já dá pra ter uma noção desse ou daquele escritor.

Apocalipse Now é muito bom. Só ele em seus 200 minutos pra me redimir da bobeira de dias atrás. Marlon Brando, Martin Sheen (pai do Charlie) e Harrison Ford, sendo dirigidos pelo Coppola. Faz tempo que não via tanta estrela junta, e ainda mais ao som dos Doors. "This is the end, my only friend, the end..."


sexta-feira, 2 de janeiro de 2004

Palavras


Odeio quem fala "naIcimento", "naIceu", "aCcessível", "com certeza", "melhor qualidade de vida" e "risco de vida". Também são horrorosos paraibanos que falam "Fala sério" e "Demorou". Outro exemplo ridículo é o da propaganda do biscoito Tre-lê-lê que fez um trocadilho infame com o já sepultado "Uh-tê-rê-rê". Modas tipo "Ah, eu tô maluco", "Vai popozuda", "Não é brinquedo, não" e o recente "Tô nem aí" são igualmente desprezíveis. Ainda bem que essas porcarias passam... Mas os erros permanecem!

Se você não assistiu A Vida É Bela e/ou A Bruxa de Blair 2 não assista. Perdi quase 4 horas da minha vida com essas pérolas. Juntos são a prova de que uma das premissas básicas do cinema ocidental é a apelação. E realmente, Bruno, Central do Brasil foi injustiçado.



quinta-feira, 1 de janeiro de 2004

Propaganda


Na entrevista de emprego:

- E você tem alguma experiência com Internet?

- Sim, já fiz alguns blogs.

- Meu filho, o que danado é isso??

Hoje é apenas o dia 2 e eu não tenho nada pra postar. Mas para o dia não passar em branco, deixo aqui só o anúncio de mais uma empreitada pelo terreno desconhecido do webdesign bloguístico, onde a vítima da vez foi a Ovelha. Na verdade nem deu tanto trabalho, só demorei mais colocando o letreiro da imagem de cima. Sei não, vou começar a cobrar..


Morada

Quando os homens chegaram , encontraram Dona Lourdes na cozinha, sentada à mesa. A idosa olhava para o quintal, indiferente às grossas rach...