domingo, 11 de janeiro de 2004

Telerrealidade


Um dos maiores teóricos da comunicação de todos os tempos, o Marshall McLuhan, disse uma vez que os meios de comunicação são extensões do homem. Disse também que os homens criam os meios para os meios lhes recriarem em seguida. E ele tem razão. Imagino o ele diria se ele tivesse vivido para ver o impacto da realidade criada pelos meios nas vidas das pessoas. Via-satélite, videotape, Internet... Acho que o McLuhan ia gostar da fluidez que a noção de "tempo" e "espaço" ganhou...

...

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua camida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
"

Sempre gostei mais dessa letra do que da melodia...


13 comentários:

Luís Venceslau disse...

Mcluhan é genial. Essa letra, legal.

Agente Laranja

Luís Venceslau disse...

o link, legal ;D

Luísa

Luís Venceslau disse...

ah, deixa eu comentar o post anterior. eu lembro bem de qndo li a metamorfose, eu tinha acordado mais cedo pra ir pra praia antes da aula mas tava chovendo, aí fiquei lendo na cama morrendo de frio e com preguiça de ir pro colégio ;P tbm gosto do processo, mas acho a metamorfose melhor. ano passado eu fiz uma redação no colégio e botei o nome do personagem joseph k. (nome do cara do processo ;D) que no final se transformava em joseph kundera (milan kundera eh conterraneo de kafka) hehehe ^^

Luísa

Luís Venceslau disse...

Luíi, eu achei um buttom do Blogger cinza que combina com tudo. Se você não quiser o vermelho, eu te mando por e-mail. Me diz depois se te interessa, tá? Tentei mandar online mas tu caiu!
Beijo!
Ah, concordo que ele iria gostar da "fluidez que a noção de "tempo" e "espaço" ganhou..." Mas não sei se é regra que esse meios recriem o homem. Os meios tentam. Mas a gente não absorve tudo como robô.

Ovelhinha® | Homepage

Luís Venceslau disse...

Pegando carona no comentário de Luísa, quem foi que inventou que o cara tinha virado uma barata? Porque no livro não há referências de que era uma barata, mas todo mundo diz que era uma barata. Eu hein.

Larissa | Homepage

Luís Venceslau disse...

Perdão por me faltarem as palavras e..."perdão se ouso confessar-te"...

NN

Luís Venceslau disse...

Pois é, Larissa! Levantei essa questão nos comments do post anterior. Alguém sabe por que escolheram a barata?

Breno

Luís Venceslau disse...

eita.. o caba tá paxonado mermo!! =)

Paula

Luís Venceslau disse...

Breno, agradeço realmente a sua colaboração, pois através daquele endereço q vc deu, consegui ler A Metamorfose. E, como entomólogo que já fui, pois era um colecionador de coleópteros, devo salientar que não existe, aparentemente, outro inseto que caiba tão bem na descrição como a notória barata. Fico feliz em estar contra vc, Breno, mas extremamente descontente por ir de encontro a Miss e Luísa. C'est ça.

ailton | Homepage

Luís Venceslau disse...

Imaginem que as pessoas acreditam, de fato, que as coisas aconteceram, quando são noticiadas. É o "Deu no jornal? Então é verdade". A televisão, trazendo a imagem de acontecimentos, transporta os indivíduos para o momento dos fatos. Daí, as pessoas se sentem como se estivessem presenciando o ocorrido... mesmo sentadas em suas confortáveis poltronas. E elas vivenciam todas as emoções envolvidas no fato noticiado. Esse fenômeno é chamado de telerrealidade :) (ver Máquina de Narciso - Muniz Sodré)

Isabella

Luís Venceslau disse...

hou, hou, hou!!!! Eu sabia, eu sabia!!! Releiam A Metamorfose, amigos. No penúltimo parágrafo há a palavra "barata"./// citei McLuhan hj na prova do Vestibular, aliás, nunca na minha vida inteira tinha feito uma 2ª fase tão fácil. Foi água!

ailton

Luís Venceslau disse...

NN, "Eu hei de sempre amar-te..."

ailton

Luís Venceslau disse...

Olá infame Ailton! Não sei que ranso é esse que vc nutriu por mim, por certo alguma fraqueza da sua personalidade! Em momento nenhum eu disse que não era uma barata, portanto não dá pra "ficar feliz por estar contra mim". E parabéns por ter lido em tão pouco tempo! D'acord?

Breno

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