Nesta semana foram lembrados os nove anos da morte de George Harrison, “the quiet beatle” (o beatle quieto), também conhecido como “o beatle místico”. Por mais que essas alcunhas tivessem algum fundamento, ele sabia que poderia ir muito além delas. E foi, em All Things Must Pass (1970).
O disco alterna momentos pesados (Wah-Wah, Art Of Dying, What Is Life), com baladas (I'd Have You Anytime, Isn't It a Pity, All Things Must Pass), peças acústicas (Apple Scruffs) e, claro, hinos cheios da aura místico-religiosa que virou uma característica sua (Hear Me Lord, My Sweet Lord). O disco mal chegara às lojas e logo se tornou número 1 das paradas (o primeiro de um beatle solo a atingir este posto), num sinal claro do potencial que ele sempre soube que tinha.
Sua capacidade ficara evidente no último disco da banda, - Abbey Road (1969) - que teve praticamente suas vendas puxadas pelas suas duas músicas lá presentes (Something e Here Comes The Sun). E era esse espaço reduzido nos discos (no máximo 2, 3 músicas, e às vezes um lado b num compacto) que vinha lhe deixando cada vez mais insatisfeito. Mesmo emplacando hits nos últimos discos da banda, George não via por onde quebrar a hegemonia da dupla que liderava o grupo. Quando se separaram, George tinha tanto material guardado que tudo acabou rendendo um LP triplo, que a despeito do tamanho, foi aclamado pela crítica e público. Hoje em dia é quase consenso entre os fãs que All Things Must Pass é o melhor trabalho solo de um beatle.
Este grande disco (não só no tamanho), com grandes músicas, contou também com grandes participações: Klaus Voorman (artista plástico que vez a capa do Revolver (1966), e também tocava baixo), Billy Preston (organista que participou do Let It Be (1970)), Ringo Starr, Phill Spector na produção, além de Bob Dylan como parceiro em algumas músicas. Apesar de dizer na música título “Tudo deve passar/ Nada na vida pode durar pra sempre/ Então, devo seguir meu caminho/ E encarar um novo dia” (numa referência ao fim dos Beatles, toda a histeria causada por eles, e a sua carreira solo), George fez um disco que dificilmente ficaria no passado – sua beleza, perene, é o registro do melhor período de um dos maiores músicos que a música pop já viu.
- I'd have you anytime
O disco alterna momentos pesados (Wah-Wah, Art Of Dying, What Is Life), com baladas (I'd Have You Anytime, Isn't It a Pity, All Things Must Pass), peças acústicas (Apple Scruffs) e, claro, hinos cheios da aura místico-religiosa que virou uma característica sua (Hear Me Lord, My Sweet Lord). O disco mal chegara às lojas e logo se tornou número 1 das paradas (o primeiro de um beatle solo a atingir este posto), num sinal claro do potencial que ele sempre soube que tinha.
Sua capacidade ficara evidente no último disco da banda, - Abbey Road (1969) - que teve praticamente suas vendas puxadas pelas suas duas músicas lá presentes (Something e Here Comes The Sun). E era esse espaço reduzido nos discos (no máximo 2, 3 músicas, e às vezes um lado b num compacto) que vinha lhe deixando cada vez mais insatisfeito. Mesmo emplacando hits nos últimos discos da banda, George não via por onde quebrar a hegemonia da dupla que liderava o grupo. Quando se separaram, George tinha tanto material guardado que tudo acabou rendendo um LP triplo, que a despeito do tamanho, foi aclamado pela crítica e público. Hoje em dia é quase consenso entre os fãs que All Things Must Pass é o melhor trabalho solo de um beatle.
Este grande disco (não só no tamanho), com grandes músicas, contou também com grandes participações: Klaus Voorman (artista plástico que vez a capa do Revolver (1966), e também tocava baixo), Billy Preston (organista que participou do Let It Be (1970)), Ringo Starr, Phill Spector na produção, além de Bob Dylan como parceiro em algumas músicas. Apesar de dizer na música título “Tudo deve passar/ Nada na vida pode durar pra sempre/ Então, devo seguir meu caminho/ E encarar um novo dia” (numa referência ao fim dos Beatles, toda a histeria causada por eles, e a sua carreira solo), George fez um disco que dificilmente ficaria no passado – sua beleza, perene, é o registro do melhor período de um dos maiores músicos que a música pop já viu.
- I'd have you anytime
Um comentário:
Poxa, não fosse você lembrar-me da morte de George...quanta saudades dele... Mas enfim, pelo menos ele nos deixou um legado incansável de músicas. E eu não me canso de penetrar nesse coletivo místico. Valeu Luís. xêro pra ti.
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