Banda: Supergrass
Album: Supergrass Is 10 - Best of 94-04
Lançamento: 2004
Após o racha do Oasis e do segundo fim do Verve, agora quem encerra suas atividades é o Supergrass. Finalmente, quase quinze anos depois do seu auge criativo, parece que só agora a sombra do que se chamou Britpop começa a desvanecer. O que é bem estranho.
O fim tardio dessas bandas citadas é algo que tem transformado nossa época numa exceção inédita a uma regra que vigorou até os anos 90. Nunca, como agora, uma geração durou tanto tempo (mais ou menos) intacta como essa do Britpop. A maioria daquelas bandas passou de uma década a outra como um denso monólito de concreto, indiferente à toda intempérie e às mudanças da paisagem. Isso há 20, 30 anos atrás era impensável. Que o diga o Punk e o Rock Progressivo, rivais que não sobreviveram aos gélidos anos 80, e o Pós-punk, que logo se diluiu numa massa amorfa chamada “rock alternativo”.
Desde Elvis, as gerações vinham se sucedendo mais num sentido de destruição do que veio antes do que de um prosseguimento, triunfo este que as bandas do novo século não conheceram totalmente. Pelo contrário, grupos como Radiohead, Oasis, Blur e seus seguidores (Coldplay, Muse, Kasabian) mantém o prestígio e continuam enchendo estádios por onde passam. Por mais que sejam notícia velha, essas bandas ainda ocupam uma boa parcela do mercado e das atenções da mídia.
Não sei se as novas mídias, os “vazamentos”, a morte do CD, e o colapso da grande indústria contribuíram pra esse enfraquecimento da cena atual, e em que medida isso se deu, mas o certo é que a o rock dos anos 2000 não teve fôlego para defenestrar de um golpe só as velharias para o limbo do esquecimento. Velharias tipo o Supergrass, que só pelo Best Of, a gente vê como é difícil achar algo hoje que faça paralelo.
- Esse eu garanto.
Album: Supergrass Is 10 - Best of 94-04
Lançamento: 2004
Após o racha do Oasis e do segundo fim do Verve, agora quem encerra suas atividades é o Supergrass. Finalmente, quase quinze anos depois do seu auge criativo, parece que só agora a sombra do que se chamou Britpop começa a desvanecer. O que é bem estranho.
O fim tardio dessas bandas citadas é algo que tem transformado nossa época numa exceção inédita a uma regra que vigorou até os anos 90. Nunca, como agora, uma geração durou tanto tempo (mais ou menos) intacta como essa do Britpop. A maioria daquelas bandas passou de uma década a outra como um denso monólito de concreto, indiferente à toda intempérie e às mudanças da paisagem. Isso há 20, 30 anos atrás era impensável. Que o diga o Punk e o Rock Progressivo, rivais que não sobreviveram aos gélidos anos 80, e o Pós-punk, que logo se diluiu numa massa amorfa chamada “rock alternativo”.
Desde Elvis, as gerações vinham se sucedendo mais num sentido de destruição do que veio antes do que de um prosseguimento, triunfo este que as bandas do novo século não conheceram totalmente. Pelo contrário, grupos como Radiohead, Oasis, Blur e seus seguidores (Coldplay, Muse, Kasabian) mantém o prestígio e continuam enchendo estádios por onde passam. Por mais que sejam notícia velha, essas bandas ainda ocupam uma boa parcela do mercado e das atenções da mídia.
Não sei se as novas mídias, os “vazamentos”, a morte do CD, e o colapso da grande indústria contribuíram pra esse enfraquecimento da cena atual, e em que medida isso se deu, mas o certo é que a o rock dos anos 2000 não teve fôlego para defenestrar de um golpe só as velharias para o limbo do esquecimento. Velharias tipo o Supergrass, que só pelo Best Of, a gente vê como é difícil achar algo hoje que faça paralelo.
- Esse eu garanto.
4 comentários:
como sempre, vou ouvir. como sempre, acho que nao vou gostar.
mas vc tá detonando nos textos.
menino, poesia, hein! nao vou baixar o album porque, como eu ja devo ter dito por aqui, meu pc nao tem saida pra som hahaha mas eu sempre estarei por aqui pra ler, vale a pena!
tu visse? babei teu blog la no meu! =*
Oi Luís. Pois é, eu fiquei bastante triste, primeiro com o fim do Oasis e agora o Supergrass...O que resta agora é só saudades e um legado musical incrível que indubitavelmente a geração Z não será capaz de imitar.
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