CD: Mallu Magalhães
Lançamento: 2009
Quem não esteve em coma nos últimos dois anos deve ter ouvido falar de Mallu Magalhães. Talento precoce, despontou no Myspace com umas músicas gravadas de forma quase amadora, e em pouco tempo era chamada de revelação do ano, convidada para os principais festivais do país. Pra completar, ainda começou um namoro (polêmico?) com o ex-Los Hermanos Marcelo Camelo, mas isso é outra história. Quer dizer, nem tanto.
Se no seu primeiro disco, Mallu pegava algumas inflexões vocais emprestadas de Bob Dylan, agora é o canto lânguido do namorado que influencia a garota. E não fica só nisso. Camelo também aparece assobiando, tocando, como tema em algumas canções declaratórias e deve ter sido decisivo para o recente pendor da jovem para a MPB. Mas ele não chega a ser uma sombra pairando no disco. Em Mallu Magalhães (2009) o repertório da mocinha vai além do folk e do pop sessentista que a celebrizou e ganha amplitude, incorporando elementos do reggae, guitarras nervosinhas, metais e cordas.
Em sua estréia, a produção requintada acabou atropelando o chame lo-fi que as músicas tinham quando vieram a público na net, daí elas soarem deslocadas em meio a tanto brilho e volume quando, na realidade, elas funcionavam melhor naquele esquema mais tosco, pra ouvir baixinho, no fone de ouvido. No novo disco, felizmente não houve esse conflito. Tendo em vista a realidade dos palcos e as demandas do mercado pop, as músicas parecem já ter nascido eletrificadas, com uma banda no estúdio. Isso somado a rotina de shows e gravações acabou impondo uma nova dinâmica tanto na forma de cantar e de compor de Mallu, que se mostra mais confiante e segura.
No começo havia por parte de alguns entusiastas da cantora uma certa condescendência pelo fato de ela citar Dylan e Beatles a despeito de sua tenra idade. Mas o novo disco deve sepultar essa tendência. Com ele, Mallu prova que não está de brincadeira, e não pode mais ser vista como aquela criança que sabe todas as capitais do país. Mesmo iniciante, dando os primeiros passos na vida e na carreira, ela já consegue ser mais criativa do que muito barbado por aí.
- Cai dentro.
Lançamento: 2009
Quem não esteve em coma nos últimos dois anos deve ter ouvido falar de Mallu Magalhães. Talento precoce, despontou no Myspace com umas músicas gravadas de forma quase amadora, e em pouco tempo era chamada de revelação do ano, convidada para os principais festivais do país. Pra completar, ainda começou um namoro (polêmico?) com o ex-Los Hermanos Marcelo Camelo, mas isso é outra história. Quer dizer, nem tanto.
Se no seu primeiro disco, Mallu pegava algumas inflexões vocais emprestadas de Bob Dylan, agora é o canto lânguido do namorado que influencia a garota. E não fica só nisso. Camelo também aparece assobiando, tocando, como tema em algumas canções declaratórias e deve ter sido decisivo para o recente pendor da jovem para a MPB. Mas ele não chega a ser uma sombra pairando no disco. Em Mallu Magalhães (2009) o repertório da mocinha vai além do folk e do pop sessentista que a celebrizou e ganha amplitude, incorporando elementos do reggae, guitarras nervosinhas, metais e cordas.
Em sua estréia, a produção requintada acabou atropelando o chame lo-fi que as músicas tinham quando vieram a público na net, daí elas soarem deslocadas em meio a tanto brilho e volume quando, na realidade, elas funcionavam melhor naquele esquema mais tosco, pra ouvir baixinho, no fone de ouvido. No novo disco, felizmente não houve esse conflito. Tendo em vista a realidade dos palcos e as demandas do mercado pop, as músicas parecem já ter nascido eletrificadas, com uma banda no estúdio. Isso somado a rotina de shows e gravações acabou impondo uma nova dinâmica tanto na forma de cantar e de compor de Mallu, que se mostra mais confiante e segura.
No começo havia por parte de alguns entusiastas da cantora uma certa condescendência pelo fato de ela citar Dylan e Beatles a despeito de sua tenra idade. Mas o novo disco deve sepultar essa tendência. Com ele, Mallu prova que não está de brincadeira, e não pode mais ser vista como aquela criança que sabe todas as capitais do país. Mesmo iniciante, dando os primeiros passos na vida e na carreira, ela já consegue ser mais criativa do que muito barbado por aí.
- Cai dentro.
4 comentários:
eu já vinha ouvindo Mallu.
confesso que nao gostei muito.
Mas baixei esse álbum, só pq vc indicou.
Se vc indicar Beatles, eu baixo e ouco tbm.
Perfeito. O texto, nao Mallu. Mas vc me convenceu a tentar...
luuuuuiiisssss! vira critico de coisas pra sempre! pra sempre! iiihhhhihihihii
ei, o que eh "chame lo-fi"? :B
ôta, coloca o primeiro album dela, vai... soh escutei uma musica dela uma vez e chorei heheheheh ok, ok, eu tava com tpm.
MENTIRA! eu sou uma chorona mesmo. pronto, falei.
eu queria evoluir meus textos pra tu (nao em dedicacao a você, mas escrever como você).
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