Led Zeppelin - Physical Graffiti
Banda: Led Zeppelin
Álbum: Physical Graffiti
Lançamento: 1975
Em meados de 1975, o Punk ainda não havia sido formalmente apresentado ao mundo, mas a aceitação que o Glam distorcido dos New York Dolls obtinha já denotava que os tempos estavam mudando – de novo. Numa outra ponta, a música disco tomava o lugar do Soft Rock (Carpenters, Bread) como o grande gênero popular, incentivado pela onda das danceterias alimentadas pelo som mecânico dos LPs. No meio disso tudo, o Rock Progressivo e o Hard Rock davam o seu último impulso antes da derrocada completa, anos depois. O período áureo terminava para as bandas que haviam destruído os ideais dos anos 60 e instaurado novas regras. Entre elas estava o Led Zeppelin.
Physical Graffitti (1975) é o segundo disco da fase pé no chão do Led. Naqueles anos, todo o excesso e a afetação que marcariam o Hard Rock e o Rock Progressivo já começavam a ser questionados. Foi em meio a este cenário distante do espírito woodstockiano que o Led fez um disco quase minimalista, para os seus padrões. Ainda era pesado, mas sem ser sujo, e agora tinha espaço para brincadeiras, seja com timbres mais suaves e formas mais elaboradas (influência progressiva). Physical Graffitti não era tão visceral quanto os trabalhos iniciais, mas mostrou que o Led Zeppelin não se limitava a emular riffs de blues antigos. Eles também sabiam tocar em baixo volume, e agora permitiam lacunas numa massa sonora que sempre pareceu impenetrável.
Da mesma forma de que quem não ouviu o White Album não pode dizer que conhece os Beatles, e quem não ouviu os discos de Ronnie Von a partir de 69 não pode falar muito dele, Physical Graffitti é o disco fundamental para saber do que o Led Zeppelin era capaz, embora ele siga como um dos álbuns mais neglicenciados da banda. Em nenhum outro momento eles alargaram tanto os próprios horizontes, chegando quase a atentar contra o próprio legado que, àquelas alturas, já era visto como mítico. Physical Graffitti foi seguramente o último grande disco deles, fruto de um período menos festejado da banda, mas ainda assim, impressionante.
- Se liga.
Banda: Led Zeppelin
Álbum: Physical Graffiti
Lançamento: 1975
Em meados de 1975, o Punk ainda não havia sido formalmente apresentado ao mundo, mas a aceitação que o Glam distorcido dos New York Dolls obtinha já denotava que os tempos estavam mudando – de novo. Numa outra ponta, a música disco tomava o lugar do Soft Rock (Carpenters, Bread) como o grande gênero popular, incentivado pela onda das danceterias alimentadas pelo som mecânico dos LPs. No meio disso tudo, o Rock Progressivo e o Hard Rock davam o seu último impulso antes da derrocada completa, anos depois. O período áureo terminava para as bandas que haviam destruído os ideais dos anos 60 e instaurado novas regras. Entre elas estava o Led Zeppelin.
Physical Graffitti (1975) é o segundo disco da fase pé no chão do Led. Naqueles anos, todo o excesso e a afetação que marcariam o Hard Rock e o Rock Progressivo já começavam a ser questionados. Foi em meio a este cenário distante do espírito woodstockiano que o Led fez um disco quase minimalista, para os seus padrões. Ainda era pesado, mas sem ser sujo, e agora tinha espaço para brincadeiras, seja com timbres mais suaves e formas mais elaboradas (influência progressiva). Physical Graffitti não era tão visceral quanto os trabalhos iniciais, mas mostrou que o Led Zeppelin não se limitava a emular riffs de blues antigos. Eles também sabiam tocar em baixo volume, e agora permitiam lacunas numa massa sonora que sempre pareceu impenetrável.
Da mesma forma de que quem não ouviu o White Album não pode dizer que conhece os Beatles, e quem não ouviu os discos de Ronnie Von a partir de 69 não pode falar muito dele, Physical Graffitti é o disco fundamental para saber do que o Led Zeppelin era capaz, embora ele siga como um dos álbuns mais neglicenciados da banda. Em nenhum outro momento eles alargaram tanto os próprios horizontes, chegando quase a atentar contra o próprio legado que, àquelas alturas, já era visto como mítico. Physical Graffitti foi seguramente o último grande disco deles, fruto de um período menos festejado da banda, mas ainda assim, impressionante.
- Se liga.