terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Apólice

Nem sei se devias saber
Que ando por aí dizendo
O teu nome, sem querer.

Até te chamo
Sem ter nem pra quê

E te vejo onde ninguém mais vê
E te espero sem ter combinado nada
E nas horas mais inapropriadas
Começo a rir, descontroladamente

Aparentemente, sem motivo
Ou pelo gosto de se sentir vivo
Coisa que eu tinha esquecido
Ou nem lembrava de ter sentido.

Tantas noites, desolado
Foi em vão, e eu sem saber
Que o que era meu estava guardado.

2 comentários:

Luís Venceslau disse...

muito bom, bichão. nada mais a dizer.

bruno

Luís Venceslau disse...

Luís, rapá! Você sempre traz um texto massa na cartola. Velho, vou andar mais de ônibus pra ter inspiração assim. Gostei mesmo! Abraço! // PS: mande sua agenda para o meu e-mail do gmail - é parabreno também. Quero ver a agendadaparaiba.blogspot.com funcionar como se propõe.

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