Nem sei se devias saber
Que ando por aí dizendo
O teu nome, sem querer.
Até te chamo
Sem ter nem pra quê
E te vejo onde ninguém mais vê
E te espero sem ter combinado nada
E nas horas mais inapropriadas
Começo a rir, descontroladamente
Aparentemente, sem motivo
Ou pelo gosto de se sentir vivo
Coisa que eu tinha esquecido
Ou nem lembrava de ter sentido.
Tantas noites, desolado
Foi em vão, e eu sem saber
Que o que era meu estava guardado.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
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