domingo, 13 de agosto de 2006

Verde horizonte


- Veio como um barco

Cortando o mar, imenso
Vem suave, em silêncio
Sem força no mundo
Capaz de lhe parar.

Inquebrantável, eis que nos rende
Surpreende, no mais belo dos ocasos
O mais impensável dos acasos
Teimou em nos arrebatar.

Foi então que me beijou o ombro
E quando eu me virei, sem assombro
Eu já tinha os seus olhos à frente.

O passado correndo ao lado, tropeçou
O vento, as ondas, tudo, tudo parou
E desde lá o mundo ficou diferente...

8 comentários:

Luís Venceslau disse...

ei, no link de Milena Melo não seria 19h?

ailton

Luís Venceslau disse...

um... a forma está sendo lapidada...

ailton

Luís Venceslau disse...

"O mais impensável dos acasos teimou em nos arrebatar". Achei este trecho o mais original, tanto na semântica quanto na forma, porque se assemelha a uma onda quebrando.

Dina

Luís Venceslau disse...

É verdade, Ailton, valeu. E esse comentário de Dina renderia um artigo sobre o fazer artístico..

chofer

Luís Venceslau disse...

mal atualizado

ailton

Luís Venceslau disse...

sem querer quebrar a onda, mas... onda quebrando?

Bruno

Luís Venceslau disse...

esse negócio de beijar o ombro é realmente muito singelo. bem coisa de um amor chegando.

li

Luís Venceslau disse...

p.s: dia quinze ainda não chegou, certo? depois me mande um e-mail com as informações que faltaram: ex: endereço do lugar.

li

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